Fascite Plantar: Causas, Sintomas e Tratamentos

A fascite plantar é uma das patologias mais frequentes em consultas de podologia, afetando pessoas de diferentes idades, desde atletas até indivíduos com estilos de vida sedentários. Esta condição caracteriza-se por dor intensa na região do calcanhar, geralmente mais forte nas primeiras passadas da manhã ou após longos períodos de repouso.

No Alto Minho, em locais como Vila Nova de Cerveira, Caminha, Viana do Castelo ou Valença, muitos pacientes procuram ajuda na Clínica Particular de Cerveira devido a esta dor que compromete atividades simples do dia a dia, como caminhar ou subir escadas.

O que é a fascite plantar?

A fáscia plantar é uma estrutura fibrosa localizada na planta do pé, que liga o calcanhar aos dedos, desempenhando um papel essencial no suporte do arco plantar e na absorção de impacto durante a marcha. A inflamação desta estrutura, causada por sobrecarga ou microtraumatismos repetidos, resulta na chamada fascite plantar.

Principais causas

• Sobrecarga mecânica: comum em corredores, praticantes de desporto ou pessoas que permanecem muito tempo em pé.
• Excesso de peso: aumenta a pressão sobre a fáscia plantar.
• Alterações biomecânicas: como pés planos ou cavos, que alteram a distribuição da carga.
• Calçado inadequado: sapatos sem amortecimento ou suporte do arco plantar.
• Envelhecimento: a perda de elasticidade dos tecidos aumenta a predisposição para lesões.

Sintomas característicos

• Dor aguda no calcanhar, especialmente ao acordar ou após repouso prolongado.
• Desconforto que melhora com o movimento, mas agrava com esforço prolongado.
• Rigidez na planta do pé.
• Em alguns casos, dor que irradia para toda a sola.

Diagnóstico em podologia

O diagnóstico é feito através da análise clínica detalhada, exame físico e, quando necessário, exames complementares de imagem. Em consultórios de podologia, são avaliados fatores como marcha, distribuição da carga plantar e características do calçado.

Tratamentos disponíveis

• Medidas conservadoras: repouso relativo, aplicação de gelo e anti-inflamatórios prescritos pelo médico.
• Exercícios e alongamentos: técnicas específicas para alongar a fáscia plantar e os músculos da perna.
• Terapias manuais: realizadas por podologistas, que ajudam a reduzir a tensão da fáscia.
• Palmilhas personalizadas: adaptadas às necessidades biomecânicas de cada paciente, melhorando o suporte do arco e redistribuindo a pressão.
• Ondas de choque: em casos persistentes, esta terapia pode estimular a regeneração tecidular.
• Cirurgia: apenas em situações graves e quando os tratamentos conservadores não resultam.

Prevenção

• Utilizar calçado adequado, com bom amortecimento e suporte.
• Evitar andar descalço em superfícies duras.
• Praticar alongamentos diários da fáscia e dos gémeos.
• Manter um peso saudável para reduzir a carga nos pés.

A fascite plantar, quando não tratada, pode tornar-se crónica e limitar de forma significativa a mobilidade. O acompanhamento regular com um especialista em podologia é fundamental para garantir um tratamento eficaz e personalizado.